terça-feira, 26 de março de 2013

Chegando nos finalmentes

Bom gente, com certeza este é o último post antes da Lívia chegar. As coisas aceleraram tanto e tudo está acontecendo pra ontem.

Há 10 semanas fui posta de repouso absoluto por risco de parto prematuro e, conforme o meu médico, se chegássemos às 34 semanas estávamos no lucro. Hoje, cá estamos nós completando 37 semanas, ou seja, prematuridade não existe mais.

Nessas 10 semanas, percebi o quão importante é manter o repouso recomendado. Só por isso conseguimos chegar até aqui, o que considero um sucesso. Fiz tudo que estava ao meu alcance pra tentar trazer a Lívia ao mundo nas melhores condições e isso claro, inclui a escolha do melhor hospital.

Sem sombra de dúvidas que aqui no RS a melhor maternidade é do Hospital Moinhos de Vento, e isso faz com que a procura seja altíssima. Dessa forma, estava praticamente impossível conseguir agendar e conciliar as disponibilidades da equipe médica e do hospital.

Conseguimos agendar pra dia 7 de abril as 16hs, um domingo. Não era o melhor dia e hora, mas era o que tinha. Só que na minha última consulta, o médico disse que bem provável que não chegássemos até lá e que tínhamos que antecipar. Então diante da dificuldade de data, acabamos cedendo à segunda opção: Hospital Mãe de Deus, também muito bem conceituado. Lá conseguimos agenda pra dia 27/03 às 22hs. Tbm não é a melhor coisa, mas era o que dava. 

Só que essa segunda opção durou muito pouco e cancelei assim que soube que lá não permitem a permanência de um acompanhante no quarto à noite. Isso pra mim é essencial. Como vou relaxar, estando sozinha com a Lívia tendo feito cesárea? Jura que vou dormir com ela do meu lado sem ninguém pra cuidar. Tenho medo que roubem ela. Neurose????? Que seja, mas não ia me sentir segura lá naquele hospital.

Com isso, conversei com o médico e assumi o risco de ter que ir pro Moinhos através da urgência. Quem sabe talvez a Lívia até chegasse ao dia 7 de abril??? Então decidi esperar.

Nesse meio tempo, fomos consultar com a pediatra que foi indicada pelas minhas amigas. Não há explicação pra dizer o quanto me senti segura conversando com ela e como eu gostei do seu jeito de lidar com as coisas. Ela já é uma senhora, deve ter seus 60 anos, é mãe, avó, tem a experiência na prática e não só a teoria dos livros. Mesmo sendo uma senhora, as práticas que ela usa não são ultrapassadas, ela me falou sobre técnicas modernas e adaptação do bebê por tentativa e erro. Erro.... nossa, ouvi a médica dizer que poderei errar. Por mais que isso seja descabido, me conforta, pois sei que ela não vai me criticar se em algum momento eu errar.

Enfim, acho que não podia ter médica melhor para o estilo de mãe que acho que vou ser. Acredito que juntas formaremos uma parceria maravilhosa em função da Lívia. Tenho muito mais coisas boas pra falar dela, mas como nosso contato será frequente, vou deixar pra falar disso nos posts futuros. Espero que essa boa impressão não mude depois.

Mas voltando a falar do parto.... não dá pra desfazer o que o médico manda né... Ele tinha antecipado pra dia 27/03 e eu pedi pra cancelar em função do hospital, ok. Mas aí hoje de madrugada, acordei com contrações.

Não eram contrações doídas, mas eram frequentes e estavam acontecendo em média 3 a cada 10 minutos. Pronto, esse foi o parâmetro que o médico me deu pra eu ir pro hospital. Acordei o Amaral, pegamos todas as tralhas e fomos rumo ao Moinhos. Liguei pra minha mãe e minha irmã pra ver se queriam ir junto, pois como meu pai está viajando, caso o parto acontecesse logo, elas não teriam como chegar no hospital depois.

Chegamos no Moinhos e logo me colocaram no monitoramento. As contrações seguiram o mesmo padrão e a médica de plantão garantiu que não era trabalho de parto, disse que eram as contrações de ensaio. Falei pra ela do histórico e ela então resolveu ligar pro meu médico.

Meu médico praticamente implorou pra que me mantessem no hospital em observação, mas a médica disse que não era possível pois não tinha disponibilidade de agenda para cesárea e só poderiam me manter ali se de fato eu estivesse em trabalho de parto. Me senti como se estivesse num hospital público dependendo do SUS. Fiquei muito indignada, mas não havia o que fazer a não ser voltar pra casa e continuar monitorando as contrações.

Chegando em casa, falei com a secretária do meu médico, expliquei o que tinha acontecido e ela então falaria com ele para agilizarem. Não sei o que fizeram, mas reviraram de tudo que foi jeito e conseguiram agendar no Moinhos pra dia 27/03 as 22hs. Não tem como fugir né.... já era o que meu médico tinha agendado, mas pelo menos dessa vez conseguimos no hospital que eu queria. Assim fico mais tranquila, pois sei que estarei bem assessorada e com minha família por perto.

Estou em casa de repouso controlando as contrações. Tomara não apertarem e termos que sair às pressas na madrugada, ainda mais que tem mudança de lua.

Mas se Deus quiser tudo vai correr conforme o planejado e a Lívia vai aguardar quietinha aqui dentro até amanhã de noite, quando enfim poderei segurá-la nos meus braços e concretizar o sonho mais desejado.

Então é isso meus amigos. O blog possivelmente ficará em standby por algum tempo, até que eu esteja habituada com a Lívia e tenha tempo e condições de dar atenção a ele tbm.

Peço que nos desejem sorte e que rezem por nós.

Até breve.



quarta-feira, 13 de março de 2013

Momentos Finais

Oi pessoal...

Já postei aqui no blog sobre os sintomas que eu tive no início da gestação. Tudo aquilo que as literaturas apresentavam como “é possível sentir” eu de fato sentia. Tive muito, mas muito enjoo e vômito, dores de ciático, hemorroidas, sangramento no nariz.... tudo gradativamente acompanhando a evolução da gravidez. Mas preciso confessar que nada disso foi nem parecido com o que está sendo esse final de gestação.

Na gravidez do João Pedro eu tive alguns dos sintomas do início, mas como estive por bastante tempo com risco de aborto, não prestava tanta atenção nos sintomas, mas sim nos cuidados que eu precisava. Depois, quando se aproximava do fim, descobrimos a HDC que tomou todas as nossas atenções e o único desconforto físico que eu lembro de ter sentido era azia. E como a gravidez foi só até 33 semanas e meia, não sei o que de fato é um final de gestação.

Hoje, na gravidez da Lívia, já estamos com 35 semanas. Tudo corre bem, dentro da mais pura normalidade. Até o risco de parto prematuro já não é mais considerado extremo. Preciso manter o repouso, mas se nascer agora é considerada uma gravidez praticamente a termo.

Então com toda essa normalidade e com o tempo livre que tenho tido em casa, acabo ficando mais atenta a qualquer coisa que sinto, seja uma dor, uma coceira, um espirro... Mas eu afirmo com todas as letras: NÃO IMAGINAVA QUE FOSSE TÃÃÃÃOOO DIFÍCIL.

Mesmo no auge da minha obesidade mórbida, quando eu tinha 125kg eu não se sentia tão pesada como agora. Engordei só 10kg, que até não é muito, mas tenho a sensação que engordei 100. Me sinto enorme, pernas pesadas, mãos balofas e até meu rosto parece estar tomando outra forma. Nos dias de calorão então... fico toda inchada. Pra levantar a perna na manicure, preciso ajudar com as mãos pois sozinha não vai.

Não tenho mais posição pra sentar, deitar... Se estou sentada e jogo o corpo pra frente, ela me chuta sem parar. Deve ter pouco espaço e assim aperto ela. Lógico que ela vai reclamar... Se deito de lado é a mesma coisa. Dependendo da posição que ela tá, ela empurra as pernas até eu virar, aí quando viro, ela dá soquinhos até eu virar de novo. De barriga pra cima é impossível, pois não consigo respirar. O negócio é ficar atirada, esparramada no sofá.

Mas o problema mesmo tem sido à noite. Dormir se tornou uma tarefa praticamente impossível. Já estou no ritmo pra depois que ela nascer.

Além de toda essa função de vira e revira na cama pra não apertar ela, meus quadris estão bem mais largos do que já eram, e como fico muito de lado, eles doem pra caramba. Chego a sentir as molas do colchão apertando os culotes. Não bastasse isso, tem a função do levantar pra ir ao banheiro durante a madrugada. Normalmente vou de duas a três vezes por noite, ou seja, a cada 2 ou 3 horas eu acordo, me desperto e quem diz que consigo dormir logo em seguida??? Pior é que acabo acordando o Amaral também, porque ele sempre se assusta quando eu levanto e acorda quando eu me viro. Concluindo: estamos virados em dois zumbis, de tão cansados e com olheiras.

Como eu estou em casa, algumas raras vezes consigo dormir uma soneca a tarde e acabo recarregando um pouco, mas o coitado do Amaral tem que trabalhar, então tá acabado.

Mas ficar em casa também me deixa acabada. O corpo parado parece que atrofia e contribui pra aumentarem as dores musculares. No fim, eu não sei o que é mais dolorido, me mexer ou ficar parada hehehe.

Mas mesmo com todos esses inconvenientes, o fato de estar sentindo tudo isso me dá tanto prazer... Só de saber que isso tudo é porque estou carregando nossa princesinha aqui dentro, e que tudo isso está acontecendo porque a gravidez está seguindo completamente normal e ela está perfeitamente saudável... nossa, isso é muito gratificante.

Na minha última consulta o dr até liberou o uso de um calmante natural, pra diminuir a ansiedade e ajudar a dormir melhor, mas ainda não está fazendo muito efeito hehehe. Eu falei pra ele que eu não queria reclamar tanto de todos esses incômodos e ele riu dizendo que eu tinha todo direito de reclamar e completou: “quem foi que disse que gravidez é algo confortável?” Realmente ele não vai saber nunca como é uma gravidez na prática, mas agradeço o fato dele ser compreensivo e não me criticar, como aquela outra maldita obstetra do tempo do JP fazia. Não gosto nem de lembrar...

Mas enfim... estou vivendo um momento tão especial mas que tem dois lados, o bom e o digamos, “menos bom”.

E você amiga, que já viveu a experiência da gravidez, compartilhe nos comentários como foi o seu final de gestação.

Abraço e logo trago notícias.




sexta-feira, 8 de março de 2013

É o tipo de parto que te transforma em MÃE?

Uma pergunta comum na gravidez e que muitas pessoas me fazem é que tipo de parto eu vou ter. Sei lá por que as pessoas tem essa curiosidade, mas confesso que até eu pergunto isso às amigas.

Eu nasci de parto normal e isso foi extremamente traumatizante pra minha mãe. Já passava 10 dias da data prevista quando a bolsa rompeu num domingo de noite e minha mão não tinha dilatação, então mandaram ela ficar caminhando de um lado pra outro no hospital e eu só fui nascer na segunda-feira as 9hs da manhã. Um bebê de 51cm, com 3,5kg num parto seco e sem dilatação, totalmente forçado a ser “normal”. Vem cá, isso pode ser considerado “normal”???

Tiveram que fazer episiotomia (aquele corte vaginal pra auxiliar e aumentar o espaço para a saída do bebê) e não deu outra... minha mãe teve problema de infecção hospitalar e ficou por vários dias com infecção, sangrando e com dor. Tudo isso porque a médica do plantão disse que minha mãe era novinha e “tinha que ser normal”. Ah vai se catar....

Cresci ouvindo da minha mãe sobre esse trauma e ela fazendo comparações com o parto da minha irmã, que foi cesárea e conforme ela, correu tudo maravilhosamente bem. Eu já tinha 6 anos quando minha irmã nasceu e lembro de ver minha mãe bem depois do parto. Então por conta disso, sempre tive a certeza que quando tivesse filhos, seria parto cesárea.

Daí quando engravidei do João Pedro, eu e o Amaral fizemos o cursinho de gestantes, e numa das aulas o assunto é o tipo de parto. O parto normal foi apresentado de uma forma tão bonita, perfeita e agradável que estava quase me convencendo de que realmente a cesárea era uma brutalidade. Mas aí veio a notícia da HDC e obrigatoriamente a necessidade de cesárea e eu nunca mais pensei no parto normal.

Fora tudo que aconteceu depois, posso considerar que meu parto foi perfeito. Não tive problema nenhum com a anestesia, com o corte, com os pontos, com a recuperação.... Nada, não senti nada. O parto foi quinta de manhã e sexta meio dia (em função do falecimento dele) eu estava de alta. Saí do hospital direto pro velório, passei a noite toda acordada e caminhando normal. Praticamente sem dor. Lógico que sei que o fator emocional conta muito... A minha dor no coração era tanta que eu era incapaz de sentir qualquer outra dor.

Sendo assim, aquele papo que falaram no cursinho de gestante perdeu força e voltei a acreditar que a cesárea é melhor.

Eu não sou aquele tipo de pessoa defensora da cesárea. Acho que cada mulher tem o direito de escolher o tipo de parto que mais lhe convém baseado naquilo que acha melhor.

A minha impressão sobre a cesárea sempre foi pensando na dor e sofrimento que a mulher sente ao ter um parto normal. Claro que sei que cada corpo reage de um jeito e tudo pode ser diferente. Até acredito que eu teria um bom parto normal: tenho quadris largos (muito largos diga-se de passagem) e no parto do JP, só 3 horas depois de romper a bolsa eu já tinha 4 dedos de dilatação. Então por conta disso, acredito sim que teria um parto normal, praticamente “normal”.

Só que tem o fator bebê, que é a principal preocupação na hora do parto. Afinal, o parto só estará acontecendo em função do bebê. Mas não se tem como prever as coisas que podem acontecer durante um parto normal, e depois de assistir muitos programas “Um bebê por minuto” no canal 36 da Sky, tenho certeza que um parto normal cheio de imprevistos não é nada saudável pra um bebê, nem pra mãe. E imprevistos, como já diz o nome, podem acontecer com qualquer um e em qualquer situação.

Acho muito legal quando ouço mulheres falando do vínculo que o parto normal dá entre mãe e bebê, da harmonia e do clima que se cria nessa situação. Mas convenhamos.... não é só no momento do parto que se cria clima, harmonia e vínculo com o bebê.

Como eu já disse, não sou defensora da cesárea, mas compro  briga com gente ignorante que recrimina e critica essa escolha.

Um dia, eu estava no aniversário de uma amiga, conversando com outra amiga que também está grávida e surgiu o assunto do tipo de parto. Ela opta pelo normal e eu pela cesárea. A tia da aniversariante (mãe de gêmeos de parto normal) ouviu nossa conversa e me botou a boca, na frente de todo mundo que tava na festa. Ela disse num tom nada agradável que eu não era mãe se não passasse pelo parto normal. Dizia e repetia várias vezes “mãe que é mãe tem filho de parto normal”, “olha que bonito a fulana, ela sim sabe o que é bom pro filho dela e escolheu parto normal”, “mãe sou eu que tive dois de parto normal em menos de 3 minutos”. Nossa, conforme ela ia falando, eu ia me esquentando e tava segurando pra não fazer um fiasco. Só que ela insistiu tanto nesse assunto, e me colocou numa situação tão constrangedora na frente dos convidados da minha amiga, que eu não aguentei. Dei um grito e disse “chega, meu conceito de MÃE é outro, e vai muito além do tipo de parto escolhido”.

Perdi as estribeiras, mas com isso, calei a boca dela. Ela enchendo a boca pra falar que ela que era mãe, quando os dois filhos dela assim que entraram na adolescência viraram dois marginais, drogados, vivem presos, roubam as coisas de dentro de casa e aprontam todas na vizinhança. E ela como boa mãe que diz ser, a única coisa que faz é pagar a fiança pra tirar eles da cadeira e nada mais. Educação, carinho, e lar ela nunca deu. Sei por que a conheço desde sempre e acompanhei como foi a criação desses guris.

Então depois que ela me insultou dizendo que eu não era mãe pela escolha de parto que eu fiz, não medi as palavras e soltei o verbo. Não insultei, nem coloquei ela na saia justa, porque poucos que estavam alí sabiam a que eu me referia, mas ela engoliu seco e depois veio se justificar. Não quis nem papo.

Comigo não tem essa de que mãe tem que sentir as dores do parto. Pra que? Me digam se realmente há necessidade. O tipo de parto pouco me importa, o que importa é ter minha filha no meu colo com saúde pra eu poder amar a dar todo carinho e sentimento de mãe que tenho abafado dentro do meu peito.
 
As defensoras do parto normal que me desculpem, minha opinião está bem formada. Respeito opinião diferente, mas por favor, não tentem me convencer a mudar pois será perda de tempo.




 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Mais uma festinha

Antes de eu ser afastada do trabalho por causa do repouso, eu já tinha programado que faria um chá de fraldas na empresa. São tantas as pessoas que torcem pelo nosso sucesso que não tinha como deixar passar em branco as comemorações da gravidez.
 
Só que fui pega de surpresa por esse repouso imediato e absoluto, que já não sabia mais se poderia fazer essa festinha. Mas o temo foi passando, o repouso foi dando resultado e saímos do status de repouso absoluto para repouso relativo e pude então me dar ao luxo de algumas saidinhas de casa. Lógico que tudo com autorização do meu médico.
 
Aí no final do Churrasbaby, eu e minhas colegas estávamos avaliando o resultado da festinha e elas perguntaram se eu não faria nada na empresa. Não sabia, pois estava afastada e talvez não fosse conveniente. Mas elas me disseram que o pessoal todo estava perguntando por mim, querendo notícias da gravidez e acabaram me convencendo a repensar no assunto (confesso que não foi muito difícil hehe).
 
Pensamos então na melhor data e decidimos: dia 1º de março o final do dia. Ok, data escolhida, mas eu precisava que alguém ajudasse com a organização, já que eu estou fora da empresa. Não precisava nem pedir, minhas colegas Bruna e Josi assumiram a festa e organizaram tudo: Reservaram uma sala de reuniões grande, mandaram convite, pediram confirmação e mobilizaram o pessoal. E eu em casa só recebendo as informações.
 
Era preciso retribuir o carinho de todas, e a única coisa que eu podia fazer era oferecer os comes e bebes e fazer um agradinho. E como sou adepta do “feito a mão”, lá fui eu preparar as lembrancinhas. O que fazer?
 
Não foi difícil escolher o que seria. Já que na gravidez do João Pedro não tivemos a oportunidade de fazer chá de fraldas porque ele nasceu antes, resolvi fazer a mesma coisa que faria pra ele: um pacotinho com um chazinho e biscoitinhos.
 
Mãos à obra... Elaborei o pacotinho do chá, que foi personalizado com o nome “Chá da Lívia” e no verso uma indicação de utilização: “Ao administrar este produto, você será tomado por uma imensa alegria e sensação de casa cheia.” Imprimi o material, recortei, colei e dentro de cada pacotinho coloquei um sachê de chá de capim cidreira.
 
Impresso em folha de ofício, com bordas para dobrar e colar.
  
Depois comprei biscoitinhos amanteigados de nata e chocolate e fiz saquinhos com 5 biscoitos e um pacotinho do “Chá da Lívia”. Amarrei com fitilho e estava pronta a lembrancinha. Um a forma simples de demonstrar meu agradecimento com um mimo fácil de fazer, baratinho e útil, pois é comestível.
 
Saquinhos com biscoitos e chazinho.
 
Chegou então o dia da festinha. Pedi pro meu pai me levar, já que o Amaral estaria trabalhando.  Passamos na padaria, peguei os comes e bebes e fui pra empresa. Liguei pra um colega, pedi ajuda para subir com as coisas e fomos direto para a sala onde seria a festinha e para minha surpresa, minhas colegas estava lá enfeitando e decorando o local. Tudo tão bonitinho, com balões, letrinhas de EVA... um amor.
 
Arrumamos a sala e a mulherada começou a chegar. Estou fora da empresa há mais de um mês e estava com saudade do pessoal. Fiquei tão feliz de rever as colegas de outros setores, todo mundo curioso querendo saber do andamento das coisas, e a Lívia agitada na barriga pela bagunça que estávamos fazendo.
 
Uma pena é que por ser na empresa, precisa ser tudo mais discreto, silencioso e rápido, então não podíamos abusar. A festinha durou só 1 hora, mas foi tão boa. Rever as pessoas, sentir o carinho de todas, receber as vibrações positivas, nossa... isso é revitalizante.
 
No final da festa, minha colega Bruna me de uma carona até em casa e carregou os montes de pacotes de fraldas que a Lívia ganhou. Como resultado da festinha tivemos 807 unidades de fraldas + 1 sabonete + 1 pomada contra assaduras + 1 lenço umedecido, além de muito carinho e boas energias.
 
Resultado da festinha: um mooonte de fraldas
 
Pelas minhas contas e orientação das amigas que já são mamães, isso nos renderá uns 5 ou 6 meses sem precisar comprar fraldas, com mais os pacotes que eu já tinha em casa, ganhamos mais uns meses. Isso é ótimo, pois pelo que dizem, junto com um bebê vem muitos gastos inesperados. Vamos ver como será...
 
Então é isso... nem nasceu ainda e a Lívia já anda badalando festinhas, e o melhor de tudo, recebendo muito amor e carinho das pessoas à nossa volta.


Algumas fotinhos da nossa bagunça na empresa