Bom, sem
sombra de dúvidas, escolher o nome dos filhos não é tarefa fácil. Tem gente que
desde pequena já diz que quando tiver filhos se chamará fulano, mas comigo isso
não funciona. Talvez por eu naturalmente ser uma pessoa indecisa e que enjoa
muito fácil das coisas, nunca me apeguei a um nome e desejei isso pro futuro dos
meus filhos.
Considero a
escolha do nome uma grande responsabilidade, pensem bem, é o nome que essa
criança vai carregar pro resto da vida. Nossa, que compromisso.
Quando
escolhemos o nome do João Pedro, até que não foi tão difícil. Procuramos pensar na
combinação dos sobrenomes: o meu é Bandeira Pedro e o Amaral é do Amaral da
Silva, então pros nossos filhos resta um Pedro da Silva (nossa que sobrenome de
peso... hehehehe). Mas quando pensamos no nome João, logo me veio na cabeça a combinação “João
Pedro da Silva”. Tadinho, teria vários homônimos se deixássemos assim. Então
resolvemos usar o Pedro do meu sobrenome como segundo nome dele e incluímos o
do Amaral, pra não ficar tão ruim, aí ficou João Pedro do Amaral da Silva.
O Amaral
gostou da ideia, porque João era o nome do avô dele, então serviria como
homenagem ao avô que ele nem conheceu. E se o João Pedro fosse menina, se chamaria
Luíza, simplesmente porque achávamos bonito.
Aí chegou o
momento de escolher os nomes dessa gravidez. Antes mesmo de sabermos o sexo já estávamos
conversando sobre isso, pois queria que assim que soubéssemos o que era, já chamássemos
pelo nome.
Já comentei aqui no blog que um dia sonhei que
teria um menino e que ele gostaria de se chamar Bernardo. Acho um lindo nome,
estava nas opções na época do JP, mas dessa vez avaliamos outras coisas pra
então decidir.
Eu
definitivamente não gosto de apelidos e diminutivos de nomes. Sei lá, é uma coisa minha, mas
detestava quando se referiam ao João Pedro como “Joãozinho”. Poxa, escolhemos
um nome tão bonito pra alguns ficarem diminuindo.... Maluquices da minha
cabeça, mas não gosto.
E quando
havíamos falado em Bernardo no passado, minha mãe na mesma hora disse que
chamaria de “Berno”. Deusolivre.... Então esse nome foi descartado.
Seguimos então
na busca por nomes curtos, que minimizassem a chance de diminutivos e eu ainda
pensava na situação da atualidade do nome. Queria um nome que combinasse com a
idade em qualquer tempo. Por exemplo, o meu nome, não é um nome que eu acho que
combine com uma senhora idosa, não imagino meus netos me chamando de “vó Grayce”,
ou então o Amaral sendo chamado de “vô Anderson” hahaha. E também não podia ser
um nome tão velho, que não combinasse com a fase criança, mas isso já foi mais
difícil. Sei lá, mais uma maluquice da minha cabeça, mas vou fazer o que se
essas coisas pairam nos meus pensamentos??? hehehehe.
Pra menino,
a escolha foi muito rápida, a primeira opção que eu citei o Amaral gostou e
quando falamos pra família, todos gostaram. Se fosse menino seria INÁCIO. Não e
um nome que combine muito com criança, mas acho muito bonito, forte e
dificilmente alguém chamaria de Inácinho ou Inaciozinho. Bingo, era Inácio e estava
definido.
Já pra
escolher o nome de menina foi um parto... Aquela ideia de Luiza não me agradava
mais, já tinha passado a fase, e a primeira opção que estava na minha cabeça
era Antônia. Eu acho lindo, e pra mim servia como homenagem à Santo Antônio,
meu bruxo. O Amaral gostou, mas foi só eu falar dessa opção pra minha mãe que
ela encheu de apelidos (ela é campeã disso). Minha mãe disse que se fosse
Antônia, ela chamaria de “Tonha”, e se por um acaso ela fosse grandona como eu,
minha mãe disse que todos chamariam ela de “Tonhão”. Pronto, bastou pra eu
excluir o nome da lista... Por favor, isso não se faz com uma criança. Se fosse
pra chamar de Tônia, até não me importava, mas Tonha, ou Tonhão, nem pensar....
Aí lancei
minha segunda opção: Olívia. Quando falei pro Amaral, ele me olhou com uma cara e na hora
disse “Todo mundo vai chamar ela de Olívia Palito”. Argumentei que não, até porque
sendo nossa filha, impossível ser magricela, aí ele disse que então chamariam
ela de “Olívia Bolota”. Esse a Amaral..... vou te contar, me sai com cada uma.
Insisti com ele que isso não aconteceria, porque o desenho do Popeye é da nossa infância e não
de agora e as crianças modernas nem sabem que existe uma Olívia Palito. Pedi
pra ele então pensar em alguns nomes e me dizer, mas ele me trouxe cada ideia
que prefiro nem citar, vai que alguém goste....
Eu ainda estava apostando em Olívia, mas quando falei pra família, quase me mataram. Disseram que o nome era feio, que era
de velha, e voltaram com a história do Olívia Palito... Aí alguém falou “Porque
não coloca Lívia então?”. Teve mais gente apoiando a ideia e eu então parei pra
pensar no nome, já que essa opção nunca tinha aparecido na minha mente.
Lívia é um
nome lindo, moderno, serve para qualquer etapa da vida, não combina com
Livinha, ou Liviazinha. É... tudo estava se encaixando nos requisitos. O Amaral concordou, e
enfim decidimos. LÍVIA. Eu ainda preferia Olívia, mas não vou criar caso por
causa de apenas uma letra hehehe.
Ainda não
estou totalmente habituada, as vezes me pego pensando no nome, mas logo senta a
poeira e vejo que foi uma bela escolha. Acho realmente muito bonito, mas talvez
por nunca ter colocado esse nome na minha lista de favoritos, é que me causa
essa estranheza.
Ela já é
chamada pelo nome desde a hora que a médica identificou no ultrassom, já estou
pensando nas coisinhas que vou fazer personalizadas com o nome dela, nossa, já
estou pensando em tanta coisa e sinto que tenho tão pouco tempo pela frente...
afinal, já estamos no meio do caminho....
Bom, a
escolha do nome e descoberta do sexo eram as coisas que faltavam pra eu
planejar o resto, agora é só correr contra o tempo e deixar tudo arrumadinho
pra quando ela chegar em abril.
Mãos à
obra....
Bom feriado
a todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar.
Fique atento(a), pois respondo os comentários no próprio comentário.
Abraço, fique com Deus