quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A escolha do nome

Bom, sem sombra de dúvidas, escolher o nome dos filhos não é tarefa fácil. Tem gente que desde pequena já diz que quando tiver filhos se chamará fulano, mas comigo isso não funciona. Talvez por eu naturalmente ser uma pessoa indecisa e que enjoa muito fácil das coisas, nunca me apeguei a um nome e desejei isso pro futuro dos meus filhos.
 
Considero a escolha do nome uma grande responsabilidade, pensem bem, é o nome que essa criança vai carregar pro resto da vida. Nossa, que compromisso.
Quando escolhemos o nome do João Pedro, até que não foi tão difícil. Procuramos pensar na combinação dos sobrenomes: o meu é Bandeira Pedro e o Amaral é do Amaral da Silva, então pros nossos filhos resta um Pedro da Silva (nossa que sobrenome de peso... hehehehe). Mas quando pensamos no nome João, logo me veio na cabeça a combinação “João Pedro da Silva”. Tadinho, teria vários homônimos se deixássemos assim. Então resolvemos usar o Pedro do meu sobrenome como segundo nome dele e incluímos o do Amaral, pra não ficar tão ruim, aí ficou João Pedro do Amaral da Silva.
 
O Amaral gostou da ideia, porque João era o nome do avô dele, então serviria como homenagem ao avô que ele nem conheceu. E se o João Pedro fosse menina, se chamaria Luíza, simplesmente porque achávamos bonito.
 
Aí chegou o momento de escolher os nomes dessa gravidez. Antes mesmo de sabermos o sexo já estávamos conversando sobre isso, pois queria que assim que soubéssemos o que era, já chamássemos pelo nome.
 
Já comentei aqui no blog que um dia sonhei que teria um menino e que ele gostaria de se chamar Bernardo. Acho um lindo nome, estava nas opções na época do JP, mas dessa vez avaliamos outras coisas pra então decidir.
 
Eu definitivamente não gosto de apelidos e diminutivos de nomes. Sei lá, é uma coisa minha, mas detestava quando se referiam ao João Pedro como “Joãozinho”. Poxa, escolhemos um nome tão bonito pra alguns ficarem diminuindo.... Maluquices da minha cabeça, mas não gosto.
 
E quando havíamos falado em Bernardo no passado, minha mãe na mesma hora disse que chamaria de “Berno”. Deusolivre.... Então esse nome foi descartado.
 
Seguimos então na busca por nomes curtos, que minimizassem a chance de diminutivos e eu ainda pensava na situação da atualidade do nome. Queria um nome que combinasse com a idade em qualquer tempo. Por exemplo, o meu nome, não é um nome que eu acho que combine com uma senhora idosa, não imagino meus netos me chamando de “vó Grayce”, ou então o Amaral sendo chamado de “vô Anderson” hahaha. E também não podia ser um nome tão velho, que não combinasse com a fase criança, mas isso já foi mais difícil. Sei lá, mais uma maluquice da minha cabeça, mas vou fazer o que se essas coisas pairam nos meus pensamentos??? hehehehe.
 
Pra menino, a escolha foi muito rápida, a primeira opção que eu citei o Amaral gostou e quando falamos pra família, todos gostaram. Se fosse menino seria INÁCIO. Não e um nome que combine muito com criança, mas acho muito bonito, forte e dificilmente alguém chamaria de Inácinho ou Inaciozinho. Bingo, era Inácio e estava definido.
 
Já pra escolher o nome de menina foi um parto... Aquela ideia de Luiza não me agradava mais, já tinha passado a fase, e a primeira opção que estava na minha cabeça era Antônia. Eu acho lindo, e pra mim servia como homenagem à Santo Antônio, meu bruxo. O Amaral gostou, mas foi só eu falar dessa opção pra minha mãe que ela encheu de apelidos (ela é campeã disso). Minha mãe disse que se fosse Antônia, ela chamaria de “Tonha”, e se por um acaso ela fosse grandona como eu, minha mãe disse que todos chamariam ela de “Tonhão”. Pronto, bastou pra eu excluir o nome da lista... Por favor, isso não se faz com uma criança. Se fosse pra chamar de Tônia, até não me importava, mas Tonha, ou Tonhão, nem pensar....
 
Aí lancei minha segunda opção: Olívia. Quando falei pro Amaral, ele me olhou com uma cara e na hora disse “Todo mundo vai chamar ela de Olívia Palito”. Argumentei que não, até porque sendo nossa filha, impossível ser magricela, aí ele disse que então chamariam ela de “Olívia Bolota”. Esse a Amaral..... vou te contar, me sai com cada uma. Insisti com ele que isso não aconteceria, porque  o desenho do Popeye é da nossa infância e não de agora e as crianças modernas nem sabem que existe uma Olívia Palito. Pedi pra ele então pensar em alguns nomes e me dizer, mas ele me trouxe cada ideia que prefiro nem citar, vai que alguém goste....
 
Eu ainda estava apostando em Olívia, mas quando falei pra família, quase me mataram. Disseram que o nome era feio, que era de velha, e voltaram com a história do Olívia Palito... Aí alguém falou “Porque não coloca Lívia então?”. Teve mais gente apoiando a ideia e eu então parei pra pensar no nome, já que essa opção nunca tinha aparecido na minha mente.
 
Lívia é um nome lindo, moderno, serve para qualquer etapa da vida, não combina com Livinha, ou Liviazinha. É... tudo estava se encaixando nos requisitos. O Amaral concordou, e enfim decidimos. LÍVIA. Eu ainda preferia Olívia, mas não vou criar caso por causa de apenas uma letra hehehe.
 
Ainda não estou totalmente habituada, as vezes me pego pensando no nome, mas logo senta a poeira e vejo que foi uma bela escolha. Acho realmente muito bonito, mas talvez por nunca ter colocado esse nome na minha lista de favoritos, é que me causa essa estranheza.
 
Ela já é chamada pelo nome desde a hora que a médica identificou no ultrassom, já estou pensando nas coisinhas que vou fazer personalizadas com o nome dela, nossa, já estou pensando em tanta coisa e sinto que tenho tão pouco tempo pela frente... afinal, já estamos no meio do caminho....
 
Bom, a escolha do nome e descoberta do sexo eram as coisas que faltavam pra eu planejar o resto, agora é só correr contra o tempo e deixar tudo arrumadinho pra quando ela chegar em abril.
 
Mãos à obra....
 
Bom feriado a todos.

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