sexta-feira, 19 de julho de 2013

1º mês - Reconhecimento

Não é novidade pra ninguém que quando temos um bebê, nosso tempo passa a ser totalmente dedicado a ele. Aqui em casa não foi diferente. 99,9% do meu tempo é totalmente voltado à Lívia e os 0,01% restante, quando não estou fazendo algo por mim, estou pensando nela.


Por conta dessa total dedicação, logicamente o blog ficou em standby, e não consegui contar aqui tudo que eu gostaria. Então vou tentar fazer posts resumidos de como foram esses meses de reconhecimento, adaptação, surpresas e frustração.


O post de hoje é sobre o 1º mês, o mês do reconhecimento. Pois foi exatamente isso que aconteceu, nós três (mãe, pai e bebê) nos reconhecemos como família e principalmente eu e o Amaral nos reconhecendo no nosso novo papel de mãe e pai.


Ficamos apenas dois dias no hospital e a ida para casa foi cheia de emoção. Já na saída do quarto do hospital eu comecei a chorar e assim foi até entrar em casa. Afinal, a outra vez que entrei no Moinhos para ter meu bebê saí de lá sem ele, e desta vez poder levar minha filha nos braços era um grande presente de Deus.


Tive alta bem tarde e chegamos em casa quase meia noite. Sozinhos em casa, essa primeira noite foi bem atrapalhada. A Lívia dormiu no moises ao meu lado e cada vez que ela tinha que mamar, o Amaral me alcançava ela pra evitar que eu fizesse força. Se alguém estivesse assistindo certamente morreria de rir da nossa atrapalhação. Hoje dou risada, mas no dia eu estava assustada pensando que seria assim pra sempre hehehe.


Como eu fazia questão de da o primeiro banho, no dia seguinte iniciamos a função antes que as visitas começassem a chegar, pois eu não queria ter plateia. Afinal, eu estava nervosa, com medo de errar e queria privacidade naquela hora.  Ficamos então só eu e o Amaral com ela e eu fui fazendo como me ensinaram no cursinho de gestante que fiz qdo estava gravida do JP. Como ainda tinha umbigo, não podia ser banho de imersão, então lavei a cabeça e depois foi banho de gato. Mas eu que não queria plateia fiquei meio sem jeito quando no meio do banho as visitas começaram a chegar. E todas, sem exceção foram pra dentro do quarto assistir o banho. Ainda bem que eu já estava no final e pra minha surpresa, me saí muito bem e me senti muito segura. Não adianta né.... bem que dizem que quando nos tornamos mães aprendemos tudo por instinto.


Primeiro final de semana em casa, logicamente estaríamos de casa cheia, ainda mais que era Páscoa, então não ficamos sozinho nunca. Eu já esperava por isso, pois sabia que todos estavam muito ansiosos pela chegada da nossa princesinha.


É bom receber visitas, a gente fica louca de vontade de mostrar o bebê pra todo mundo, mas é muito cansativo. Muito mesmo. Por mais que todos fossem íntimos, não me sentia a vontade de ir descansar e deixar minha casa cheia. Hoje, sabendo como as coisas são, sei que quando alguma amiga tiver bebê, vou deixar passar um tempo pra ir visitar, porque os primeiros dias o que mais os pais e o bebê precisam é de tranquilidade.
Sempre achei que quando a gente tem um filho, a responsabilidade é toda nossa. Então nada de ficar um tempo na casa da minha mãe como muitas pessoas me perguntaram se eu faria assim. Claro que eu precisaria de ajuda, e por isso minha mãe ficou na minha casa na primeira semana enquanto o Amaral estava no trabalho, mas assim que ele chegava ela ia embora e a noite era tudo com a gente.


Mas como eu fazia questão de eu mesma fazer as coisas pra ela, minha mãe me ajudava com as coisas da casa, recebia as visitas, ficava com ela a tarde pra eu poder dormir um pouco... O resto: trocar fralda, banho, trocar roupas, mamá... era tudo comigo.


Eu sou da opinião que a mãe é quem tem que fazer tudo pelo bebê. Acredito que isso aproxime, crie vínculo, reforça o amor e responsabilidade. Ora, se eu decidi ter um bebê, eu tenho que ser responsável por ele, não é?


Nos primeiros dias tudo era perfeito. Mas aí conforme os dias iam passando, as reservas de energia dela iam diminuindo e cada vez mais ela ia necessitando o peito e aí as coisas começaram a enfeiar.


No post anterior comentei sobre minha dificuldade em amamentar e em como meu leite não a sustentava, então começou a função do choro. Ela chorava muito, se não estivesse no peito, logo estava chorando. Isso começou se tornar exaustivo. Era assim dia e noite e eu e o Amaral estávamos uns cacos de tão cansados. Fora toda a função da dor nos meus seios que comentei no post anterior. As coisas só começaram a se ajeitar com a entrada do complemento de leite em pó.


Sorte que nessa época o Amaral estava num emprego que trabalhava das 14 as 22hs, então podia me ajudar na madrugada sem comprometer tanto o sono.


E assim foi nosso primeiro mês:
- Nós três nos conhecendo, nos entendendo e criando vínculo de família.
- Dias intermináveis com ela ou mamando ou chorando.
- Noites de sono pingado, intercalados pelas mamadas.
- Finais de semana mega cansativos com a casa sempre cheia de visitas até tarde.


Seguem fotinhos do primeiro mês
Primeiro banho.

Papai trocando a primeira fralda

Peladinha pra aguentar o calorão do início de abril

Primeiro banho dado pelo papai

Bolinho de comemoração pelo 1º mês
(faço questão de eu mesma fazer o bolo, mesmo que seja de caixinha hehe)

Um comentário:

  1. Oi querida!
    Eu fiquei muito estressada com as visitas quando Mateus nasceu. Minha casa vivia cheia de gente e eu não tinha paz 1 minuto. O pior é que só iam embora lá pelas 22h e quando o Mateus não estava mamando, estava no colo das visitas, nem ele teve paz. Isso durou 1 semana. É barra, né?

    Beijos nossos.

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar.
Fique atento(a), pois respondo os comentários no próprio comentário.
Abraço, fique com Deus