Não é novidade pra ninguém que quando temos um bebê, nosso
tempo passa a ser totalmente dedicado a ele. Aqui em casa não foi diferente.
99,9% do meu tempo é totalmente voltado à Lívia e os 0,01% restante, quando não
estou fazendo algo por mim, estou pensando nela.
Por conta dessa total dedicação, logicamente o blog ficou em
standby, e não consegui contar aqui tudo que eu gostaria. Então vou tentar
fazer posts resumidos de como foram esses meses de reconhecimento, adaptação,
surpresas e frustração.
O post de hoje é sobre o 1º mês, o mês do reconhecimento. Pois
foi exatamente isso que aconteceu, nós três (mãe, pai e bebê) nos reconhecemos
como família e principalmente eu e o Amaral nos reconhecendo no nosso novo
papel de mãe e pai.
Ficamos apenas dois dias no hospital e a ida para casa foi
cheia de emoção. Já na saída do quarto do hospital eu comecei a chorar e assim
foi até entrar em casa. Afinal, a outra vez que entrei no Moinhos para ter meu
bebê saí de lá sem ele, e desta vez poder levar minha filha nos braços era um
grande presente de Deus.
Tive alta bem tarde e chegamos em casa quase meia noite. Sozinhos
em casa, essa primeira noite foi bem atrapalhada. A Lívia dormiu no moises ao
meu lado e cada vez que ela tinha que mamar, o Amaral me alcançava ela pra
evitar que eu fizesse força. Se alguém estivesse assistindo certamente morreria
de rir da nossa atrapalhação. Hoje dou risada, mas no dia eu estava assustada
pensando que seria assim pra sempre hehehe.
Como eu fazia questão de da o primeiro banho, no dia
seguinte iniciamos a função antes que as visitas começassem a chegar, pois eu
não queria ter plateia. Afinal, eu estava nervosa, com medo de errar e queria privacidade
naquela hora. Ficamos então só eu e o
Amaral com ela e eu fui fazendo como me ensinaram no cursinho de gestante que
fiz qdo estava gravida do JP. Como ainda tinha umbigo, não podia ser banho de
imersão, então lavei a cabeça e depois foi banho de gato. Mas eu que não queria
plateia fiquei meio sem jeito quando no meio do banho as visitas começaram a
chegar. E todas, sem exceção foram pra dentro do quarto assistir o banho. Ainda
bem que eu já estava no final e pra minha surpresa, me saí muito bem e me senti
muito segura. Não adianta né.... bem que dizem que quando nos tornamos mães
aprendemos tudo por instinto.
Primeiro final de semana em casa, logicamente estaríamos de
casa cheia, ainda mais que era Páscoa, então não ficamos sozinho nunca. Eu já esperava
por isso, pois sabia que todos estavam muito ansiosos pela chegada da nossa
princesinha.
É bom receber visitas, a gente fica louca de vontade de
mostrar o bebê pra todo mundo, mas é muito cansativo. Muito mesmo. Por mais que
todos fossem íntimos, não me sentia a vontade de ir descansar e deixar minha
casa cheia. Hoje, sabendo como as coisas são, sei que quando alguma amiga tiver
bebê, vou deixar passar um tempo pra ir visitar, porque os primeiros dias o que
mais os pais e o bebê precisam é de tranquilidade.
Sempre achei que quando a gente tem um filho, a
responsabilidade é toda nossa. Então nada de ficar um tempo na casa da minha
mãe como muitas pessoas me perguntaram se eu faria assim. Claro que eu
precisaria de ajuda, e por isso minha mãe ficou na minha casa na primeira
semana enquanto o Amaral estava no trabalho, mas assim que ele chegava ela ia
embora e a noite era tudo com a gente.
Mas como eu fazia questão de eu mesma fazer as coisas pra
ela, minha mãe me ajudava com as coisas da casa, recebia as visitas, ficava com
ela a tarde pra eu poder dormir um pouco... O resto: trocar fralda, banho,
trocar roupas, mamá... era tudo comigo.
Eu sou da opinião que a mãe é quem tem que fazer tudo pelo
bebê. Acredito que isso aproxime, crie vínculo, reforça o amor e
responsabilidade. Ora, se eu decidi ter um bebê, eu tenho que ser responsável
por ele, não é?
Nos primeiros dias tudo era perfeito. Mas aí conforme os
dias iam passando, as reservas de energia dela iam diminuindo e cada vez mais
ela ia necessitando o peito e aí as coisas começaram a enfeiar.
No post anterior comentei sobre minha dificuldade em
amamentar e em como meu leite não a sustentava, então começou a função do
choro. Ela chorava muito, se não estivesse no peito, logo estava chorando. Isso
começou se tornar exaustivo. Era assim dia e noite e eu e o Amaral estávamos
uns cacos de tão cansados. Fora toda a função da dor nos meus seios que
comentei no post anterior. As coisas só começaram a se ajeitar com a entrada do
complemento de leite em pó.
Sorte que nessa época o Amaral estava num emprego que
trabalhava das 14 as 22hs, então podia me ajudar na madrugada sem comprometer
tanto o sono.
E assim foi nosso primeiro mês:
- Nós três nos conhecendo, nos
entendendo e criando vínculo de família.
- Dias intermináveis com ela ou
mamando ou chorando.
- Noites de sono pingado,
intercalados pelas mamadas.
- Finais de semana mega cansativos
com a casa sempre cheia de visitas até tarde.
Seguem fotinhos do primeiro mês
Primeiro banho. |
Papai trocando a primeira fralda |
Peladinha pra aguentar o calorão do início de abril |
Primeiro banho dado pelo papai |
Bolinho de comemoração pelo 1º mês (faço questão de eu mesma fazer o bolo, mesmo que seja de caixinha hehe) |
Oi querida!
ResponderExcluirEu fiquei muito estressada com as visitas quando Mateus nasceu. Minha casa vivia cheia de gente e eu não tinha paz 1 minuto. O pior é que só iam embora lá pelas 22h e quando o Mateus não estava mamando, estava no colo das visitas, nem ele teve paz. Isso durou 1 semana. É barra, né?
Beijos nossos.