domingo, 21 de agosto de 2011

Uma fantástica experiência

No post de hoje eu vou contar uma experiência que tive e achei fantástica: Cirurgia Espiritual.

Assim que soube que eu havia perdido meu bebê com 8 semanas de gestação, fui ao centro espírita em busca de uma orientação pra tentar entender tudo isso que estava se passando na minha vida. Conversei com a diretora da casa e ela me explicou algumas coisas sobre o plano espiritual, sugeriu que eu lesse um livro e tentou me deixar mais tranqüila dizendo que isso não era por acaso. Ela me pediu que assim que eu fizesse o procedimento de curetagem, que eu voltasse à casa para participar do grupo de cura, pois seria feito um trabalho junto ao plano espiritual pela minha recuperação.

O grupo de cura lá no Boa Nova funciona da seguinte maneira: a pessoa participa de 4 encontros semanais que são chamados de pré-operatórios. No quinto encontro acontece a cirugia espiritual e depois segue mais quatro encontros que são chamados de curativos. Durante a seção é feita uma prece inicial, depois tem uma palestra sobre assuntos relacionados à saúde, aí vem os atendimentos de pré e pós operatórios e por último a fluidificação da água. É como se estivéssemos fazendo um tratamento físico. Normalmente vamos antes no médico, fazemos os preparativos, realizamos o procedimento e depois seguimos nos tratando. A água fluidificada é como se fosse o remédio. Precisa ser ingerida pequenas doses diárias durante o tratamento.

No primeiro dia que participei era casualmente dia de cirurgia, então haviam várias pessoas que já estavam em pré-operatório que fariam suas cirurgias naquele dia. Eu tinha curiosidade de saber como isso funcionava, pois não fazia nem idéia. O coordenador do grupo iniciou a seção com uma oração, explicou a mecânica do grupo e disse que como teria cirurgia naquele dia, não teria a palestra de costume. Pouco depois começaram a chamar as pessoas de duas em duas, as encaminhavam para uma salinha onde os médiuns estavam e uns cinco minutos depois elas saíam e podiam ir embora. Fiquei mais curiosa ainda, pois não podia ver o que se passava naquela salinha. Enquanto esperava na sala do grupo, todos ficavam lendo, rezando em silêncio, ou qualquer outra coisa, menos conversando.

Quando acabaram as cirurgias, veio então o momento de atendimento dos pré e pós operatórios. Na verdade é um atendimento simbólico, pois é feita uma prece e depois o coordenador vai citando pausadamente os nomes das pessoas que estão em tratamento e solicita que os médicos e enfermeiros do astral possam realizar o seu trabalho e todos os participantes ficam em oração silenciosa.

Eu estava caindo de sono, quase não conseguia segurar a minha cabeça. Estava até com vergonha, mas era mais forte do que eu. Achei isso um tanto estranho, pois eu cheguei lá normal, não estava cansada. Só que meu sono foi interrompido quando o coordenador citou o meu nome na hora da prece e imediatamente eu senti uma cólica absurda, cheguei a pular na cadeira. Que sensação estranha, era como se eu tivesse fazendo um exame ginecológico, sentia contrações no útero. Achei aquilo tão incômodo e fiquei um pouco assustada, mas logo passou.

A prece seguiu para as outras pessoas e depois foi o momento de fluidificação da água e encerramento do grupo. Fiquei pensando: “só isso?” Achei tão ligth que fiquei até desapontada. Pensei que veria manifestações de espíritos e que assistiria as cirurgias, mas não. Só fiquei muito intrigada com aquele sono e com a cólica.

Senti cólicas o resto da semana, então associei ao procedimento de curetagem que tinha acabado de fazer e não dei muita importância, ia deixar pra falar quando fosse na consulta com meu médico. Na semana seguinte, voltei ao grupo de cura no Boa e desta vez, mal eu entrei e o sono me dominou. Não consegui prestar atenção em nada da palestra, acho que deve ter sido muito boa, pois no final vi várias pessoas parabenizando a palestrante.

Desta vez o sono era mais que absurdo, como se eu estivesse desmaiada e não conseguisse me firmar. Fora a cólica de novo na hora da prece. Fiquei muito encucada com isso, e quando o grupo encerrou, fui até a coordenadora da noite perguntar por que isso estava acontecendo comigo.

Ela me disse que eu deveria agradecer, pois o sono era nada mais do que um anestésico e a cólica era o resultado do trabalho do plano astral. Fiquei muito impressionada. Pude sentir fisicamente as sensações transmitidas pelo plano espiritual. Nas semanas seguintes o sono e a cólica diminuíram e eu pude prestar atenção às palestras. Os assuntos abordados sempre foram muito interessantes, e aprendi várias coisas.

Chegou então o dia da minha cirurgia. Foi feita a prece inicial e logo começaram a chamar as pessoas. Eu estava um pouco ansiosa, curiosa pelo que ia acontecer. Quando me chamaram, me pediram que eu deitasse na maca indicada, me cobriram com um lençol branco e vários médiuns se colocaram na volta. Dois destes médiuns conheciam a minha história e percebi que eles estavam emocionados. A Léia, que uma das pessoas que tenho muito carinho, falou baixinho no meu ouvido que durante o trabalho era pra eu me imaginar grávida, que tudo daria certo.

O coordenador do grupo veio então confirmar meus dados, e falou “tiveste um aborto recente né!?” e eu respondi que sim. Então ele me perguntou se eu já tinha filhos, aí contei a ele que tinha tido um filho no final do ano mas que ele havia falecido, então ele e os demais médiuns se entreolharam e fizeram uma prece. Fiquei intrigada, pois pareceu que eles se falaram com os olhos.

Pediram então que eu fechasse meus olhos e que durante o trabalho eu só pensassem em coisas boas. Assim que fechei meus olhos, imediatamente acendeu dentro da minha cabeça uma luz verde. Achei estranho, pois eu não estava fazendo esforço pra pensar em uma luz verde, mas também não impedi que esta luz se misturasse aos meus pensamentos. Fiz então como a Léia havia sugerido, fiquei me imaginando grávida. Vinha na minha memória os momentos em que eu estava grávida do João Pedro, que eu ficava fazendo carinho na minha barriga, quando eu passava na ruas as muitas pessoas ficavam me olhando admirando a beleza da minha barriga.

Foi super rápido e não aconteceu nada de mais. Apenas foi feita uma prece pedindo a presença do Dr. Bezerra de Menezes, depois todos ficaram em silêncio apenas irradiando energia positiva enquanto um dos médiuns ficava com a mão na região dos meus órgãos reprodutores. Tudo sem toque físico, apenas emanando energia.

Senti uma sensação tão boa, uma paz tão grande. Senti muito forte a presença do João Pedro e da minha avó materna. Fui criada por ela, e tenho certeza que ela cuida de mim até hoje de onde ela está. Com certeza ela não me deixaria sozinha numa hora dessas.

Saí de lá bem tranquila, como se tivesse tomado um calmante. Mas estava curiosa com o fato daquela luz verde ter invadido a minha mente. No dia seguinte fui pesquisar o significado da cor verde na cromoterapia e me impressionei. Encontrei várias teorias, mas todas elas afirmavam algo em comum: Verde é a cor da cura. Uma das frases que achei mais simples e completas foi: Verde é a cor básica para o processo de cura. Está ligada ao crescimento, à saúde, à segurança e à recuperação. Representa o caráter individual e o ego.

Eu não pensei em verde propositalmente, nem sequer sabia o significado desta cor, mas achei tão interessante o fato dela ter invadido a minha mente. Tem coisas que acontecem que parecem não ter explicação.

Nas semanas seguintes eu entraria no processo de pós operatório e a cada dia que eu participava do grupo, as cólicas iam diminuindo o sono não aparecia durante as palestras e eu ia me sentindo mais leve.

A minha participação no grupo de cura acabou e pouco tempo depois meu médico me pediu que eu fizesse uma ecografia pra verificar clinicamente como tudo estava. A médica que realizou o exame brincou dizendo que meu útero e meus ovários estão lindos, grandões e com aparência bem saudável, só esperando a hora de fecundar.

Nunca foi atestado nada de problema físico com minha saúde reprodutiva, mas mesmo assim acho que o plano astral trabalhou muito para que eu ficasse mais forte, mais resistente e pronta pra quando eu resolver ter uma nova gestação.

Lá no Boa eles deixaram bem claro que o tratamento espiritual não pode ser feito sozinho. Ele é um complemento do tratamento médico. A medicina tradicional cuida do corpo físico, da matéria, e a espiritual cuida da alma. O importante é ter fé e acreditar. O pensamento positivo é que faz toda a diferença.

Eu adorei esta experiência e recomendo a todos que têm interesse. Mas ressalto a importância de se avaliar a idoneidade da casa espírita em questão. O amor de Deus não tem preço e esse tipo de tratamento jamais pode ser cobrado.

Para quem tem interesse, deixo aqui o contato da Casa Espiritual Boa Nova, onde realizei a minha cirurgia.
Rua Sto Inácio, 133 - Cristo Rei
São Leopoldo - RS, 93020-450
(51) 3589-7771

Já me recomendaram também o Templo Espírita Tupyara do RJ que operam pelo espaço. A força da Luz Divina não tem barreiras e vai em qualquer lugar.
Rua Luiz Bezerra, 116, Engenho Novo
Rio de Janeiro – RJ, CEP 20.710-160
(21) 2581-3399  /  (21) 2581-3499 

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